sábado, 21 de fevereiro de 2009

De jornal.

Fui almoçar em uma padaria lá de Osasco (Padoca do Anão) e logo na entrada me deparei com aqueles jornais regionais, gratuitos, oferecidos a quem estivesse no local.
O mais me chamou a atenção (além, é claro, da publicação, afinal, sou jornalista!), foi a capa promocional, com a propaganda de um shopping da região: um floral com um colorido bem forte.
Na hora peguei um exemplar.
O jornal, chamado Metrólope, é bem bacana. Mas a capa era muito diferente.
Daí, imaginem o que virou...

uma bandeja com decoupage feita da capa do jornal

a cor vermelha é para acompanhar a estampa.


Só um detalhe: infelizmente não peguei outro exemplar, portanto, essa peça é única e já foi arrematada pela minha mãe. Agora ela decora a mesa dasua sala de jantar.


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A embalagem do bolo italiano.

Minha prima Alessandra está morando na Itália há quatro anos.
E da última vez que minha tia (sua mãe) foi para lá, nos trouxe um bolo diferente, chamado Bolo de Siena.
É um mix de tâmaras, amêndoas e uma massinha firme e irresistível.
Acontece que a embalagem era um caso a parte: tinha uma ilustração linda, impossível de não reaproveitá-la. Daí que virou arte na minha mão (pra variar, né...).
Peguei uma caixinha em MDF, dei umas três demãos de tinta branca, verniz craquelê, tinta marrom e uma camada bem fininha de tinta dourada diluída em água.
Depois recortei e colei a figura da embalagem.
O resultado tá aí:




domingo, 8 de fevereiro de 2009

Arte com sagu.

Sempre adorei sagu.
Minha avó fazia e eu achava lindo aquelas bolinhas brancas ficarem tingidas de vinho. Sem contar o sabor...
Sagu tem gosto de infância. E pra mim, também tem gosto de arte.
Tanto é que depois de testar o sagu no meu sachê de caixinha de fósforos, resolvi fazer pout porri com as bolinhas.
O resultado está nas garrafas de azeite que eu mostro abaixo:



esta foi preenchida com sagu colorido e aromatizado, conchinhas brancas e pétalas de hortênsia

detalhe do sagu em dois tons: azul claro e azul escuro

mesma técnica, porém, além do sagu, usei serragem colorida e folhas secas


Coisas simples que a gente tem em casa se podem se transformar em arte.
Bem... pelo menos nas minhas mãos.
Porque não cabe o que tem de bom dentro de mim!















segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Cascas de ovos

Eu vi um mosaico, certa vez, em uma revista feminina, dessas semanais que falam de novelas.

Aliás, o que me chamou a atenção foi justamente o título da matéria, na capa: mosaico com cascas de ovos.

Era uma moldura de espelho e os pedaços utilizados eram grandes e foram pintados aleatoriamente.

Gostei da idéia e resolvi criar o meu mosaico. Só que, como boa virginiana, fiz com pedacinhos beeeem pequenos.

O resultado está na minha garrafa dourada (aquelas de azeite) e numa outra que ainda está em fase de criação. Acho que vou pintar cada pedaço de tons de verde...

Depois eu mostro como ficou!!


mosaiquinho de cascas de ovos

a garrafa feita com mosaico de cascas de ovos, já pintada com tinta plástica dourada e acabamento em goma laca indiana


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Sachês de sagu




Um dia peguei uma caixinha de fósforos e achei que podia inventar algum mimo bacana.
Daí, usei cola, corante, guardanapo de papel e fiz toda a caixa.
Depois, peguei um pouco de sagu, adicionei umas gotinhas de corante alimentício, e tingi aquelas bolinhas brancas de amarelo. Também coloquei um pouco de essência de castanhas e arrumei na caixinha. Cobri com tule branco.
No fim, fiz um buquê com as minhas sempre-vivas.
Como o aroma ficou bem suave, essa caixinha enfeita a minha mesa de trabalho. Ela serve para me fazer lembrar que posso tudo, principalmente se eu acreditar com o coração!!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Castiçal de potes de patê




Como disse antes, minha criatividade não tem limites.
Bastou sobrar um pote de patê, daqueles de vidro, que eu inventei de fazer arte.
Peguei os guardanapos de papel, usei cola branca e corante lilás.
Fiz o acabamento com linha de ponto-cruz, sempre-vivas e uma continha, daquelas de bordar.
Daí coloquei uma velinha branca dentro e acendi.
E a luz veio, mais uma vez, na minha vida.
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Com a versão laranja foi a mesma coisa (feita também no mesmo dia). Só que usei, além do corante, um poquinho daquela cola para pintar na cor dourada. E fiz acabamento com ráfia e folhas secas. E claro, sempre-vivas, as minhas preferidas!














quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O início na adversidade

Esse lado B aflorou quando me vi sem emprego, após ter sido demitida por uma empresa picareta que se valeu dos meus serviços por quase três meses e não me pagou.
Tinha que pagar escola, carro, material escolar (parcelado em algumas vezes) enquanto uma nova vaga não surgisse.
Reuni o que sobrou de uma experiência do Natal, quando fiz sabonetes líquidos e sais de banho para presentear familiares e parti para a luta.
Passei a decorar caixinhas com pout porri com a mesma essência dos sabonetes e sais para valorizar ainda mais os kits.
Com minha criatividade aguçada, passei a fazer um tipo de acabamento diferenciado: utilizava guardanapos de papel brancos, cola branca e corante alimentício. O resultado era muito bacana porque o corante depois de seco (era misturado à cola) deixava vários tons na caixinha. Juro, ficava lindo!
Depois vieram as caixas com tampa, as bandejas, descanso de panelas, o decoupage, os quadros.
Também fiz imã de geladeira, com vasinhos de plástico de sempre-vivas coloridas. Fiz lembrancinhas de casamento, em potes e caxinhas de vidro.
Vendi para a família, para amigos, para desconhecidos, pessoas indicadas por quem aprovou meu trabalho.
E assim paguei carro, material do Lucca, minhas contas.
E quanto a empresa que me demitiu, conto aqui que faliu!
Ah! só mais um detalhe: nunca fiz um curso sequer para confeccionar essas coisas todas. O que tive foi apoio de gente querida, entre elas a Margarida, da Casa das Essências.